Estilhaços de madeira voam pelo ar
A brisa na viela torna-se fluorescente e rasga o olhar de quem passa
O mar torna-se longuínquo e nunca mais ninguém o viu
As casas encavalitam-se umas nas outras qual é o medo de morrerem sozinhas
Os seres transformam-se em bonecos de papel e voam como aviões de brincar
É tudo lixo
E não fica cá ninguém para reciclar.