O meu pensamento não te quer deixar dormir.
Embrulha-te de admiração, resguarda-te dos lobos-maus e enclausura-te numa mágica pintura.
Não quero casar contigo.
Não quero casar contigo porque não te quero só a ti até que a morte nos separe.
Quero ficar aqui e que fiques aí.
Juntos apenas porque ninguém nos manda.
Juntos apenas por ficarmos bem assim.
O teu corpo, o meu corpo. Dois corpos que se procuram mas sem explicação.
A minha cabeça, a tua cabeça. Duas cabeças que se debatem mas sem exclusão.
Eu, tu. Dois que se mantêm dois e não se tornam um, como a mensagem cliché do amor tenta passar.
Não quero casar contigo.
Não quero casar contigo porque não te quero só a ti até que a morte nos separe.
Quando eu morrer, fico à tua espera.
Se morreres antes, espera por mim.
Para que as nossas cinzas se unam num dois em um que nem a vida nem o casamento nos podem dar.
Num dois em um que, por mais que tente, nem a morte nos separe.
Embrulha-te de admiração, resguarda-te dos lobos-maus e enclausura-te numa mágica pintura.
Não quero casar contigo.
Não quero casar contigo porque não te quero só a ti até que a morte nos separe.
Quero ficar aqui e que fiques aí.
Juntos apenas porque ninguém nos manda.
Juntos apenas por ficarmos bem assim.
O teu corpo, o meu corpo. Dois corpos que se procuram mas sem explicação.
A minha cabeça, a tua cabeça. Duas cabeças que se debatem mas sem exclusão.
Eu, tu. Dois que se mantêm dois e não se tornam um, como a mensagem cliché do amor tenta passar.
Não quero casar contigo.
Não quero casar contigo porque não te quero só a ti até que a morte nos separe.
Quando eu morrer, fico à tua espera.
Se morreres antes, espera por mim.
Para que as nossas cinzas se unam num dois em um que nem a vida nem o casamento nos podem dar.
Num dois em um que, por mais que tente, nem a morte nos separe.
6 comentários:
Olá.
Gostei muito, às tantas já não se sabe se é uma história ou um poema.
É um poema.
Se não for pedir muito, deixa-me perguntar: onde é que vais buscar as imagens?
Olá Info-excluído:
Ainda bem que gostaste e sim, este parece mais um poema e não uma história fictícia sobre ou de alguém.
Normalmente procuro as imagens no google por tema ou por objecto pretendido e demoro algum tempo até encontrar uma que me agrade mesmo.
Neste caso, deste post, a imagem é de Mark Ryden, uma descoberta de acaso que me tornou totalmente fã. Tenho muitas imagens dele e gosto de todas. Podes procurar e diz-me o que achas.
Beijinhos**
Ok, obrigado.
Eu sinto alguma necessidade de usar imagens no meu blog, mas provavelmente não tanto como tu, por várias razões. O teu é daqueles em que a combinação texto\imagem acrescenta muito - está mesmo a pedir -, sobretudo quando são imagens tão bem escolhidas.
Outro blog onde encontro normalmente excelentes fotos, desenhos, etc. é o microargumentos. Conheces? podes encontrá-lo na minha lista de... (como é que se diz? favoritos?)
Mas, já agora, e os direitos de autor?
Eu tenho-me interrogado com essa questão, apesar de a maior parte das fotos que usei serem mesmo minhas.
Obrigado e desculpa o incómodo.
Ciao
Adorei.
bjo, Corto
"Para que as nossas cinzas se unam num dois em um que nem a vida nem o casamento nos podem dar." Fantástico! Gostei muito :)
Info-excluído:
Eu não consigo deixar um post sem imagem, na minha opinião não só complementa como é parte integrante dele.
Normalmente as imagens que encontro já nem possuem o seu autor original, neste último caso também não havia referência mas é o único que conheço e coloquei aqui nos comentários. Espero que não tenha problemas com isso...
Não conheço o Microargumentos mas lá irei dar uma espreitadelazinha ;)
E daqui em diante também espero encontrar mais umas imagens no teu blog (quem sou eu para mandar).
Beijinhos**
Corto:
E eu adorei teres adorado ;)
Espanta-Sono:
Obrigada pelo comentário e pelo elogio. Passa cá sempre ;)
Beijinhos**
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