O corpo dela era um formigueiro com formigas famintas que se comiam umas às outras por falta de alimento.
O corpo dele era um aquecedor de alta potência com o termoestato caóticamente desregulado.
Os dois tentavam mas acabavam por evitar apagar a fome no formigueiro e a má regulação do aquecedor.
O medo dos possíveis arranjos desenhava-lhes o cérebro com medos e fobias inexplicáveis.
Depois de programarem metodicamente aguentarem o sofrimento por mais uns tempos, resolveram apagar de vez a fome e o calor descontrolados e, sem mais programações, mantiveram-se irremediavelmente e permanentemente agarrados.
3 comentários:
Não sei de qual deles deva ter mais pena, eheh.
Mas é uma questão de simbiose, é possível 'acasalar' tudo.
(é uma leitura possível, digo eu)
Por acaso estou a pensar fazer uma história com uma formiga...
Depois vês, ok?
Por vezes a compatibilidade ideal não é a óbvia. Sou pró-programação aleatória. Desde que seja para ser mais livre... pelo menos isso.
bjs*
Corto
Info-excluído:
Sim, é uma leitura possível mas não tinha olhado para ela com esses olhos :P
Pensei e escrevi sobre um simbolismo de um formigueiro e de um aquecedor ;)
Claro que vejo, já estás aqui nas recomendações de 12h em 12h.
Beijinhos**
Corto:
Concordo contigo em termos de compatibilidade, quanto às programações é ao gosto de cada um e a tua tem a tua cara ;)
Beijinho amigo**
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